A escola secundária de São Pedro da Cova foi evacuada, esta sexta-feira de manhã, devido a um incêndio, já controlado, que deflagrou numa zona de mato. Chamas ameaçaram casas.
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Está controlado o incêndio que deflagrou, esta sexta-feira de manhã, em S. Pedro da Cova. As chamas, que consumiram uma zona de mato em Paradela, obrigaram à evacuação da escola secundária local e e chegaram a ameaçar algumas casas e estabelecimentos comerciais.
As chamas chamuscaram algumas árvores no recinto escolar e queimaram candeeiros e alguns tubos de escoamento de águas pluviais. "Não se magoou ninguém, isso é que é o importante", disse ao JN a diretora da Escola Secundária de S. Pedro da Cova, Teresa Gandra, elogiando o comportamento dos alunos, funcionários e corpo docente perante a situação.
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"Eles sabem o que fazer nesta situações e cumpriram todos, sem pânico", disse Teresa Gandra, anunciando que vai reunir o corpo docente para avaliar os estragos e preparar a limpeza da escola, que fecha o resto do dia.
Em declarações ao JN Direto, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, disse suspeitar de mão criminosa. "A quantidade de ignições registadas nas últimas 24 horas em S. Pedro da Cova leva-nos a equacionar que há mão humana nisto", disse.
Os Bombeiros de São Pedro da Cova foram alertados, às 8.50 horas, para um incêndio na rua Eduardo Castro Gandra, na zona de Paradela.
O incêndio progrediu muito depressa, ameaçando a escola, que se conseguiu organizar rapidamente, tendo feito sair do recinto escolar os cerca de 400 alunos daquele estabelecimento de ensino.
A projeção de faúlhas provocou pequenos focos de incêndio em anexos de casas e pelo menos uma foi evacuada.
"Está tudo a arder aqui à volta", lamentava-se a proprietária do pão quente "O Forninho", instantes antes de ser aconselhada a deixar aquele estabelecimento, que durante o incêndio acolheu muitos dos docentes e alunos da escola.
A nuvem de fumo resultando do incêndio era visível cidade do Porto e a fuligem resultante caiu em vários locais da cidade Invicta.
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Segundo moradores das imediações, a falta de limpeza das matas terá contribuído para facilitar a propagação das chamas, empurradas pelo vento forte, mobilizando o reforço dos meios.
Inicialmente 30 homens, auxiliados por dez viaturas, de cinco corporações de bombeiros da zona, incluindo Valbom, Areosa, Gondomar, além de São Pedro da Cova, combateram as chamas.