Secundária da Póvoa de Varzim nasceu para as áreas industrial e comercial. Atualmente, tem 1550 alunos de 21 países e a procura não pára de aumentar, com aposta no profissional.
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Abriu portas como escola de ensino técnico, com pouco mais de 40 alunos, um diretor, quatro professores e dois mestres. Corria o ano de 1924. Ali, apreendia-se um ofício. A 200 metros, o velhinho “liceu” formava quem ia ser “doutor”. Hoje, a Escola Secundária de Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim, é muito mais do que ensino profissional. Tem todo o tipo de cursos, 1500 alunos de 21 nacionalidades, “uma procura que supera a oferta”, 12 modalidades no desporto escolar, grupos de teatro, dança e arte, clubes vários, rádio e revista da escola, projetos internacionais, duas idas à NASA. Acaba de festejar cem anos e é cada vez mais “uma escola para todos”.
“Na sua génese, a Rocha era uma escola técnica. O liceu era mais de elite”, explica Justino Pereira, que durante 35 anos foi ali professor de Português. Já reformado, aos 72 anos, editou o livro “Escola Rocha Peixoto - 100 anos”.