Espetáculos entre dois e 11 euros atraem cada vez mais público ao Teatro Municipal de Bragança
Nos próximos três meses o Teatro Municipal de Bragança vai apresentar 29 espetáculos, com um total de 53 edições
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A programação surge num ano em que no primeiro quadrimestre aumentou o número de espetadores em sala, “com uma taxa superior a 93%, acima do que tínhamos como meta”, indicou João Cunha, o diretor do Teatro Municipal de Bragança (TMB), durante a conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, onde foi apresentada a agenda até ao fim de julho.
Nos primeiros quatro meses do ano mais de 6200 pessoas passaram pelo TMB. “O público responde quando percebe que a programação tem qualidade”, afirmou o diretor.
Os espéculos têm preços entre os dois e 11 euros, com descontos aplicáveis para jovens e pessoas com mais de 65 anos. Os que já galgaram os 75 anos não pagam. Quem quiser comemorar o aniversário no TMB, se comprar um bilhete, oferecem-lhe um segundo. Os que compram dois bilhetes recebem mais um de oferta. “Só é possível porque é um investimento do município“, salientou Fernanda Silva, vice-presidente da Câmara de Bragança.
Para além da rúbrica Teatro Aberto, com espetáculos de todas escolas do concelho e do instituto politécnico e do Conservatório de Música e Dança, bem como O Artista Vai à Escola, no âmbito do serviço educativo, João Cunha destaca duas digressões mundiais que passarão por Bragança, nomeadamente Remember Queen-Europeean Tour, no dia 14 de junho, e Carmen, pelo Barcelona Flamenco Ballet, a 12 de junho.
Outra grande aposta é o concerto da Orquestra Gulbenkian & Bin Chao, a 18 de junho. “Destaco o prestígio que é esta orquestra, uma referência, vir pela primeira vez a Bragança”, enalteceu o diretor.
Outra aposta é a peça A Casa dos Pais, com o ator Albano Jerónimo, e realização de Tiago Guedes, que sobe à cena no dia 5 de julho, e o musical Anne Frank, a 6 de junho.
“Temos ainda Música na Paisagem, com dois espetáculos em junho, na igreja matriz da aldeia de Espinhosela, e outro na Serra de Montesinho, em comunhão com a natureza. A digressão de Samuel Úria também vai passar por cá”, descreveu o diretor sublinhando que a descentralização de espetáculos em diferentes sítios é muito importante.
"Nas escolas, nas igrejas e nas aldeias para o público mais reticente em vir ao teatro e assim poder usufruir dos espetáculos, como sucede com O Música na Paisagem, onde turistas, que estão no Montesinho, aparecem e são surpreendidos”, acrescentou.