Esposende iniciou uma ação de limpeza dos quase cinco quilómetros de extensão do canal intercetor, que serve de proteção e gestão de riscos de cheias e inundações da malha urbana.
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A obra, que começou a ser construída em 2019, custou aos cofres da autarquia mais de cinco milhões de euros e é tida como uma infraestrutura de sucesso.
A intervenção terá a duração de dois meses, abrange trabalhos de poda de formação, arranque e extração de plantas invasoras, encaminhamento de salgueiros, retirada e transporte dos resíduos e está a ser executada por uma empresa especializada.
Recorde-se que a cidade de Esposende foi classificada pelo Ministério do Ambiente como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente. Em resposta, a autarquia criou o canal intercetor, que se carateriza pela adoção das melhores técnicas de engenharia natural, recorrendo a materiais naturais e espécies vegetais autóctones.
“É um dos projetos com maior envergadura financeira alguma vez conseguidos para Esposende, que tem cumprido plenamente o objetivo para o qual foi construído, ou seja, o de diminuir o risco de inundações na área urbana e evitar situações como a registada em 2013, quando as inundações lançaram o sobressalto sobre a população”, recordou o autarca Benjamim Pereira.