A votação para a escolha do nome da nova ponte entre o Porto e Gaia decorre até sexta-feira, dia 5 de maio, sendo esse o último dia em que poderá participar na iniciativa. O concurso público para a empreitada da linha Rubi, onde está incluída a travessia, será lançado durante as próximas duas semanas.
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Está dado o pontapé de saída para a contagem decrescente do fecho da votação para a escolha do nome da nova ponte entre o Porto e Gaia. Esta sexta-feira, dia 5 de maio, é o último dia para votar. Pode escolher um destes seis nomes: Ponte da Boa Viagem, Ponte Douro, Ponte da Boa Passagem, Ponte da Ferreirinha, Ponte da União e Ponte Engenheiro Joaquim Sarmento. Até à data, registam-se mais de 11 400 participações, mas se ainda estiver indeciso, pode seguir, através das nossas redes sociais - Instagram e TikTok -, as opiniões de quem vive, trabalha ou estuda nas duas cidades, sobre qual o nome mais adequado para a travessia.
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A iniciativa é das câmaras do Porto e de Gaia, do Ministério do Ambiente, que tutela a Metro do Porto, e do Jornal de Notícias.
Fechada a votação, uma Comissão de Decisão com três elementos terá a responsabilidade de validar o nome mais votado. Este grupo será composto pelo ex-presidente da Metro, Ricardo Fonseca, pelo coordenador do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, Fernando Sousa, e por Fernanda Ribeiro, professora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Segue-se a divulgação do nome que batizará a nova ponte sobre o Douro. O anúncio está previsto para 2 junho, dia do 135.º aniversário do Jornal de Notícias.
Linha e nova ponte vão custar mais do que o previsto
Entretanto, durante as próximas duas semanas, deverá ser lançado o concurso público para a construção da futura linha Rubi do metro do Porto, onde está incluída a nova travessia. O traçado vai ligar a Casa da Música, no Porto, a Santo Ovídio, em Gaia. As previsões iniciais indicavam a abertura do concurso até ao final de abril.
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A construção desta nova linha é financiada, a fundo perdido, pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A verba de cerca de 300 milhões de euros já não será suficiente mas mantém-se o horizonte de 2026 como data para o arranque da operação. O presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Tiago Braga, já tinha dado conta, ao JN, de que decorriam processos de revisão de preços de obra.
"Há aqui todo um processo de aumento dos custos das matérias-primas. O revisor está a verificar a dimensão desse impacto, para quando lançarmos o concurso não corrermos o risco de ficar deserto", afirmou.
A intenção da empresa é a de terminar a empreitada durante o primeiro semestre de 2026, seguindo-se, em junho, a fase da pré-operação. Isto para, durante o mês de agosto, serem feitos os ensaios e a operação comercial "arrancar até ao final do ano", acrescentou o presidente do Conselho de Administração da Metro.