Depois de uma noite de festejos, passada naturalmente sem dormir, e um dia pontuado por constantes chamadas telefónicas, a maioria de felicitações, o presidente eleito da Câmara de Espinho, o social-democrata Pinto Moreira, já só pensa em começar a trabalhar.
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É por isso que anseia pela reunião que a sua equipa irá ter, provavelmente ainda esta semana, com o executivo agora cessante liderado por José Mota onde se conta que seja feita a passagem de testemunho e dados a conhecer todos os dossiês.
"É público que ao longo de todos estes anos a Oposição teve sempre grandes dificuldades no acesso à informação, nomeadamente sobre a situação financeira e até mesmo patrimonial do município, o que faz com quem estejamos agora praticamente a zero numa série de assuntos. Não é à toa que uma das primeiras medidas que irei tomar será mesmo levar a cabo uma auditoria financeira à Câmara, isto embora sem qualquer intuito persecutório, refira-se", explicou Pinto Moreira.
As primeira medidas irão passar por parar o processo de revisão do Plano Director Municipal no qual não se revê; criar um instrumento de gestão dos vários equipamentos municipais, como a Nave Polivalente, o complexo de ténis e o Fórum de Arte e Cultura de Espinho, entre outros, o que poderá passar pela criação de uma empresa municipal e tornar os serviços de limpeza mais eficientes.
"Uma cidade que quer atrair gente, não pode se apresentar no modo que está, sem qualquer asseio", concluiu.