As estátuas da Avenida da Liberdade e artérias contíguas, em Lisboa, vão começar a falar com os transeuntes a partir de dia 20. A ideia, da resposnabilidade da Junta de Freguesia de Santo António, é pôr os visitantes a ouvir pedaços de história, com uma pitada de humor, de grandes figuras mundiais
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Já imaginou ligar ao Marquês de Pombal e falar com ele sobre a sua vida? Pois, vai ser posssível, através da voz de Júlio Isidro, uma das figuras convidadas a participar na iniciativa da Junta de Freguesia de Santo António (JFSA), onde Carlos Cunha dá voz a Camilo Castelo Branco, Herman José a Alexandre Herculano ou António Raminhos a Simon Bolívar. Basta ler, com qualquer telemóvel, o QR code que está junto à estátua, para logo receber uma chamada telefónica do próprio retratado, pela voz de uma personalidade bem conhecida do público português.
A "chamada telefónica" coloca o representado na estátua a falar com o visitante, acerca da sua vida e obra. Os conteúdos, textos historicamente corretos, têm a chancela de qualidade do Centro Nacional de Cultura e uma pitada do humor de Nilton.
Mais valia para a cidade
Ao JN, Vasco Morgado, presidente da JFSA, confessa-se "orgulhoso" desta ideia. "Cruzamos a cultura e a história de Portugal com as novas tecnologias, atraindo assim o interesse dos mais jovens para aquelas que são figuras ímpares da sociedade portuguesa", sublinha.
Considerando que esta é uma "mais valia para a cidade", o autarca sublinha a reação positiva dos que foram desafiados a dar voz às estátuas. "É gratificante ter grandes nomes da cultura contemporânea que disseram sim sem reservas a mais este projecto, destaca