A nave principal do pavilhão desportivo do campus de Gualtar da Universidade do Minho (UMinho) está temporariamente inoperacional depois de ter sido atingida por um incêndio, na madrugada de ontem. A Associação Académica exige obras e critica a alegada “negligência” na manutenção das infraestruturas.
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Ao que o JN apurou junto dos Bombeiros Sapadores de Braga, o alerta para a ocorrência foi recebido às 00.27 horas, tendo sido mobilizada para o local uma equipa, que “resolveu rapidamente” a situação. Segundo o responsável pelo Departamento de Desporto e Cultura dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM), João Ribeiro, o incêndio terá tido origem numa lâmpada e afetou “10 a 20%” da nave principal, nomeadamente no teto e no piso, o que inviabiliza a sua utilização.
Num comunicado enviado às redações, a AAUMinho refere que o incêndio deflagrou enquanto alguns estudantes preparavam o acolhimento aos novos alunos dentro do pavilhão. “Felizmente, não houve feridos, mas o ocorrido evidencia uma situação insustentável: anos de negligência em relação às condições das infraestruturas universitárias”, critica.
Necessidade de intervenção
A Associação Académica sublinha que o pavilhão “há muito que se encontra em estado de degradação” e pede que as obras “prometidas para agosto, mas não cumpridas, sejam iniciadas imediatamente”. “Parte da nave principal estava já inutilizada devido a infiltrações de água das chuvas, e agora, vemos a situação agravada, com uma parte do edifício afetado pelo fogo”, refere a AAUMinho.
Confrontando com as críticas dos estudantes, João Ribeiro confirmou que a instalação desportiva “requer alguma intervenção” e que há um diagnóstico, “feito há mais de um ano”, que indica o que é preciso fazer. “Infelizmente, até agora, ainda não tivemos capacidade para avançar, mas essa preocupação existe”, garantiu ao JN.