O presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, explicou que a explosão ocorrida na pedreira local foi "um imprevisto" e que tinha as "necessárias autorizações" da PSP.
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Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, as regras foram cumpridas e o material, "nove mil metros de cordão detonante", foi colocado no fundo da pedreira.
"Esta operação ocorreu no fundo da pedreira. De acordo com aquilo que me disseram a explosão foi um imprevisto, porque, por norma, aquele material vai queimando", afirmou Augusto Pólvora aos jornalistas, no local do acidente.
O autarca disse também que a explosão programada tinha a necessária autorização da PSP e que um elemento daquela força de segurança acompanhou a operação.
"O que correu mal foi ter havido a explosão", que não provocou vítimas, disse Augusto Pólvora.
Questionado pelos jornalistas sobre a falta de avisos à população sobre a explosão programada, Augusto Pólvora disse que nunca foi avisado daquelas operações.
"E não sei se tinha de ser avisado e a população também", acrescentou.
Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, a explosão, cujo alerta foi dado às 22.23 horas, provocou danos em algumas casas da aldeia, nomeadamente vidros partidos.