Família revoltada com arquivamento de inquérito a morte de homem com pulseira verde
A família de Manuel Ricardo Ribeiro e Costa, o homem de 57 anos que morreu na sala de espera do hospital de Viana do Castelo, algumas horas depois de ter recebido pulseira verde na triagem, reagiu esta terça-feira com revolta à notícia do arquivamento do inquérito interno ao caso.
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A família do homem acusa a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), que gere aquele hospital, de até ao momento nunca ter contactado os familiares após o ocorrido e afirma que o arquivamento "vem dar mais força" à decisão de avançar com um processo judicial para "exigir responsabilidades".
"Nunca pensei que fossem arquivar, mas nós vamos avançar com o processo judicial. Já está decidido. Não estou contra a ULSAM, acho que se houve negligência foi na triagem. Não vou acusar A, B ou C, mas alguém tem de ser responsável. Vou até aos limites", declarou o irmão da vítima, Augusto Manuel Costa, esta terça-feira à tarde, ao "Jornal de Notícias", de quem recebeu informação sobre a decisão da ULSAM.