Concurso realizado esta segunda-feira para a Feira de Espinho contou com 80 candidatos para 199 lugares. Câmara Municipal fala em "falta de rejuvenescimento".
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Um total de 80 feirantes concorreram aos 199 novos espaços de venda na Feira de Espinho disponibilizados pela Câmara Municipal ao longo do dia. Apesar da procura, quem ali vende há décadas afirma que os novos lugares são um sinal inequívoco de que há muitos feirantes a desistirem deste negócio, que consideram cada vez menos lucrativo.
Longe vão os "tempos em que era uma luta tremenda para se arranjar lugares para vender na Feira de Espinho. Havia mais feirantes do que lugares disponíveis, mas agora é ao contrário" garante Artur Andrade, comerciante e presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, Douro e Minho. "Os 199 lugares vagos são um sinal crítico. É sinal que tem havido muita gente a desistir. O sorteio peca por tardio. Já devia ter ocorrido há mais tempo, porque há necessidade de termos mais gente a vir para a feira", adianta, observando que "as taxas são das mais caras do Norte e isso obriga os comerciantes a procurarem outras alternativas".