As 30 pessoas que necessitaram de cuidados hospitalares após uma fuga de amoníaco ocorrida sexta-feira numa unidade do grupo Lusiaves, na Figueira da Foz, já tiveram alta e a empresa retomou a laboração, informou a administração.
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"Após algumas horas de observação, todos os funcionários já tiveram alta, uma vez que se tratavam de situações controladas e leves", afirma, em comunicado, Avelino Gaspar, presidente do conselho de administração do grupo empresarial sediado em Leiria.
Avelino Gaspar refere que a fuga de amoníaco "foi imediatamente detetada" e que a mesma foi originada por uma "pequena rutura na válvula de segurança do sistema de refrigeração", um depósito de cerca de 3.000 litros, localizado no exterior da unidade industrial.
Na nota, o responsável do grupo Lusiaves diz ainda que "como exigem as normas, foi de imediato colocado em execução o Plano de Emergência da instalação, tendo-se procedido, por uma questão de precaução, à retirada da totalidade [287] dos funcionários", que ali laboravam na altura do acidente "não obstante se tratar de uma fuga perfeitamente localizada e já controlada", frisa.
Na nota, divulgada ao final da noite de sexta-feira, o presidente da empresa afirma ter solicitado às autoridades a realização de "testes exaustivos" sobre as condições de segurança no centro de abate de aves, tendo aquelas concluído, ao final da tarde, pela inexistência de "quaisquer indícios" de amoníaco "nem de qualquer fuga" e considerado "totalmente seguro o regresso das pessoas e o recomeço da laboração".
Avelino Gaspar salienta ainda que o plano de emergência da empresa "permitiu uma resposta célere e eficaz, capaz de fazer cessar a fuga de amoníaco num curtíssimo espaço de tempo" e que o "excelente" trabalho de bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) "permitiu salvaguardar a segurança de todos os funcionários".