Festival d’Onor cruza identidade e cultura com um pé em Portugal e outro em Espanha

"O festival volta a afirmar a sua identidade única, feita da força das raízes e da ousadia da criação contemporânea", explica fonte da organização.

Rio de Onor e Rihonor de Castilla (Zamora, Espanha), as aldeias irmãs, partilham um palco onde se dá espaço “à identidade musical ibérica e do mundo, cruzando concertos, encontros espontâneos, atividades para famílias e momentos de partilha, que só podiam acontecer ali, numa aldeia sem fronteiras”, acrescenta a fonte.

A festa começa na sexta-feira com o Baile do Gaiteiro - Jam Session, uma atividade que desafia instrumentistas, de todas as origens musicais, a participar numa sessão improvisada e descontraída, na qual tanto músicos profissionais, como amadores se juntam à festa com diferentes instrumentos, de forma espontânea, descomprometida e sem ensaio prévio. É uma espécie de homenagem aos antigos bailes que se realizavam ao som da gaita de foles.

Segue-se o concerto "Hardança", um projeto musical local, nascido entre Bragança e Miranda do Douro, que articula tradição e contemporaneidade.

No sábado, a tarde anima-se com a Ronda Cultural e das Adegas, com mais de 20 adegas com a porta aberta, onde se pode beber e petiscar. O dia conta ainda com os Gaiteiros D’ONOR, Gaiteiros de Infantes, Gaiteiros do Pissco, Gaiteiros de Santulhão e Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil, Manaita, Tomillicos e Atrapallada de Gaitas y Tambores de Puebla de Sanabria (Espanha). Já à noite, os concertos estão a cargo de Brama, Prieto Picado, Fanfare Ciocărlia e DJ SET: “BA”.

No domingo, para além de demonstrações de Artes e Ofícios ao Vivo, realiza-se o Mercadinho Tradicional. O fim da tarde é animado com Música no Rio e Cantigas D’Onor.