A velhinha cidade Pax-Júlia recebe, entre sexta-feira e domingo, a 9ª edição do Beja Romana, revivendo a grandeza e imponência da antiga cidade romana, tendo como lema “Território e Villae Romanas”.
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O festival tem como cenário o centro histórico, com um programa repleto de música, animação, cortejos, mercado, acepipes, museu ao vivo, visitas pedagógicas e outras experiências.
Com início às 10.30 hotas de sexta-feira, a Pompa Lusitaniam, o cortejo de receção ao Cônsul Romano pelos Patrícios e Plebeus da Hispânica Tarraconensis pelas ruas do Forúm, conta com a participação de 1900 figurantes, na sua esmagadora maioria das diversas escolas do concelho.
Depois, no palco montado na Praça da República, realiza-se a Ostium Decretum, a cerimónia de boas-vindas ao Patrício Romano e a leitura do decreto de abertura do Macellum, dando assim início a três dias de um festival que vai encher a região "como se fosse a antiga Pax-Júlia a receber milhares de visitantes”, sustentou Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja.
O Mercado Romano, onde se vendem produtos baseados ou inspirados naquela época e se degusta a gastronomia, volta a ser uma das grandes atrações do evento.
Os vários cortejos que percorrem o centro histórico numa manifestação do esplendor romano, aberto à participação da população, percorre várias ruas de Beja que estão engalanadas com os símbolos romanos, fazendo regressar Beja à antiga Pax-Júlia.
É na Praça da República, local onde se situava o fórum romano e onde estão identificados dois templos romanos, um dos quais, o maior e mais monumental, descoberto em Portugal, que Beja Romana tem o bulício da recriação.
Para facilitar o acesso ao festival, o município disponibiliza estacionamento gratuito num parque subterrâneo, localizado a certa de 300 metros da Praça da República.