O candidato independente à Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, quer construir uma residência partilhada para pessoas com mais de 65 anos no edifício da Escola Ramalho Ortigão, atualmente desativada.
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Durante uma visita ao Lar da Nossa Senhora da Misericórdia, na freguesia de Paranhos, o atual vice-presidente da autarquia e candidato do movimento independente Fazer à Porto disse que as residências partilhadas, projeto já implementado pelo executivo, visam combater o isolamento e solidão dos idosos.
"Nós temos cada vez mais idosos a viver sozinhos e para combater essa solidão nós precisamos de encontrar novas estratégias, e é isso que nós queremos fazer", apontou.
Filipe Araújo explicou que, nestas residências partilhadas, as pessoas têm o seu quarto e o seu espaço e, depois, têm as suas áreas comuns que são áreas de convívio.
A título de exemplo, o vice-presidente da Câmara referiu que as pessoas que vivem em habitações sociais e que têm dificuldades em estar em pisos muito elevados podem, a partir dos 65 anos, passar para essas residências partilhadas porque há, neste setor, uma falta de respostas.
Lembrando que hoje cerca de 26% da população do Porto tem mais de 65 anos, Filipe Araújo apontou que o executivo municipal sempre pugnou por um envelhecimento ativo, trajetória que quer manter. A esse propósito, o candidato independente propõe-se a continuar a apostar na iniciativa Táxi Saúde +65 anos, aumentando de 18 para 20 as viagens anuais por pessoa.
O Táxi Saúde +65 anos, serviço do município associado ao Cartão Porto., permite que as pessoas com mais de 65 anos se desloquem a hospitais ou centros de saúde por dois euros.
"Achamos que é um programa que dá resposta àquilo que são as necessidades das pessoas porque permite que pessoas com idade e com problemas de saúde se desloquem às consultas a que, de outra forma, não iriam", destacou.