O anexo de uma casa, na Rua do Outeiro, em Prado, Vila Verde, ficou completamente destruído na sequência de um incêndio, cujas causas vão ser investigadas pela Polícia Judiciária.
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"Quando chegámos o incêndio estava confinado ao anexo, com muito material combustível, como depósitos de gasóleo, botijas de gás, sofás e alguma roupa. Felizmente as botijas abriram e deixaram sair o gás, o que evitou um dano maior. O vidro duplo das janelas que dão acesso à cozinha partiu, mas evitou que o fogo entrasse na habitação", explicou o comandante interino dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, Luís Morais.
A corporação vilaverdense foi apoiada pelos Bombeiros de Amares e Barcelinhos que, devido à rápida intervenção, evitaram que as chamas se propagassem para o espaço contíguo, uma empresa onde estariam grandes depósitos para produção de azeite.
Luís Morais afirmou que, apesar de ter ficado sem eletricidade, a casa pode ser habitada, porque "não houve registo de danos no seu interior".
Contudo, a moradora, Céu Ferreira, visivelmente abalada, admitiu ao JN que deverá passar a noite em casa dos pais, onde se encontrava à hora do incidente. "Ligaram-me a dizer que estava a minha casa a arder e eu até pensei que era uma brincadeira. Não quis acreditar", desabafou a mulher, que vive com marido e dois filhos, de 15 e 20 anos, naquela habitação.