Fogos urbanos: "Entramos e muitas vezes ficamos cegos com o fumo"

Já passaram três anos, mas Marco Saraiva, da corporação de Bombeiros Voluntários de Águeda, não esquece o dia em que socorreu um homem, com queimaduras graves, caído inconsciente no interior de um anexo. A vítima tentou “cortar uma botija de gás para fazer um grelhador” e a botija explodiu, incendiando o anexo.

Marco e um colega foram os primeiros a entrar, dando início à operação de busca e salvamento. “Havia bastante fumo e não foi fácil encontrar o homem”, pois, antes de perder os sentidos, refugiara-se num compartimento do anexo que “estava bastante dissimulado”. “A prioridade era tirá-lo”, para poder ser socorrido pela equipa de emergência pré-hospitalar, que aguardava no exterior.