Mais de 24 horas depois de terem sido extintas as chamas que destruíram sete grandes superfícies do Retail Park em Portimão, esta manhã ainda eram visíveis sinais de fumo por entre os escombros.
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Varias corporações de bombeiros mantêm-se no local, nas operações de rescaldo, apoiados por várias máquinas, que vão retirando os materiais calcinados, principalmente as estruturas de ferro, para que o acesso ao interior possa ser feito em segurança.
A segurança é uma das preocupações principais da Proteção Civil, para que os inspetores da polícia judiciária possam iniciar as investigações no sentido de apurar as causas do incêndio de domingo.
O fogo deflagrou às 02:36 da madrugada de domingo e as chamas foram extintas cerca das 06:00, depois de terem destruido sete grandes superfícies do Retail Park de Portimão, caso do Continente, Moviflor, Rádio Popular, Staples, DeBorla, Aki e Decathlon.
Escaparam às chamas uma oficina de automóveis, a zona de restauração e um posto de abastecimento de combustível.
O comandante Joel Ramos, do Centro Distrital de Operações e Socorro do Algarve, disse à agência Lusa que ainda existem zonas quentes que impedem o acesso dos bombeiros ao interior dos escombros.
"Existe muito material em combustão lenta que está a dificultar o nosso trabalho. Só terça-feira é que se prevê que estejam asseguradas as condições de segurança para que os investigadores (da PJ) acedam ao local", afirmou.
No local mantêm-se 45 operacionais, apoiados por vários veículos de combate ao fogo, autoescadas e máquinas de limpeza, que vão retirando os materiais e abrindo alguns acessos a zonas onde o fogo se mantém em combustão lenta.