Seis utentes do lar do Complexo Social da Moita, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, estão internados no Hospital de Aveiro com Covid-19. Para salvaguardar os restantes utentes da instituição (mais de cem), 20 funcionários estão a pernoitar no lar, para não terem qualquer contacto com o exterior.
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A instituição diz estar com "problemas de pessoal", por alguns funcionários estarem de quarentena preventiva, com baixas médicas ou a cuidar dos filhos. Tem ao serviço cerca de 80 funcionários, 20 dos quais, por opção própria, estão em permanência no lar e não vão a casa. "Estamos a tentar manter alguma tranquilidade. Tem sido um conforto ver como é que o nosso pessoal está a encarar a situação. Cedemos umas instalações que íamos inaugurar em breve para os que, por opção, quiseram ficar em permanência na instituição. Os restantes estão a ir a casa e a regressar", contou, ao JN, Lacerda Pais, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.
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Em relação aos utentes infetados, o provedor adiantou que se trata de doentes "acima dos 85 anos". Entretanto, outros utentes do lar que apresentam algum tipo de sintomatologia estão a ser submetidos a testes para despiste de Covid-19. Os primeiros casos de utentes da instituição infetados com o novo coronavírus surgiram no início da semana. Até agora, a Santa Casa da Misericórdia de Aveiro ainda não conseguiu descobrir qual foi a via de transmissão do mesmo.
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