As escolas do Agrupamento Carmen Miranda, no Marco de Canaveses, encerraram esta terça-feira de manhã as salas de aula devido à greve dos professores.
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Uma hora após a entrada no recinto das escolas, os alunos começaram a pedir aos pais que os fossem buscar, já que as aulas foram canceladas.
Só no principal estabelecimento de ensino do Agrupamento, a EB2,3 Carmen Miranda, na cidade, cerca de 700 alunos ficaram sem aulas.
A EB1/JI da Barroca e as escolas básica de Freita (Fornos), de Picota (Tuías), de Carreira (Avessadas) e de Eiró (Soalhães) também foram afetadas pela paralisação.
"A luta não é apenas de sindicatos, mas de todos os professores que se estão a organizar de uma forma livre, sentida e que é de louvar, porque as condições estão péssimas e os professores estão fartos face à degradação da classe docente, principalmente ao nível da regularização dos salários e progressão das carreiras e mobilidade por doença", justifica, José Sousa, professor na EB2,3 Carmen Miranda.
À porta da sede do Agrupamento Carmen Miranda mais de meia centena de professores empunhavam cartolinas com as razões do protesto.