Guilherme Pires quer continuar o trabalho do PSD em Boticas mas dando-lhe "cunho pessoal"
O espírito de missão e a vontade de continuar um trabalho iniciado há 12 anos é o que move Guilherme Pires, atual presidente da Câmara Municipal de Boticas e candidato do PSD à presidência do município nas próximas eleições autárquicas que, este sábado, apresentou a sua candidatura.
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Guilherme Pires, vice-presidente da Câmara desde 2013, subiu a presidente depois de Fernando Queiroga, o autarca eleito, ter suspendido o mandato no município para tomar posse como deputado na Assembleia da República, para o qual foi eleito nas eleições legislativas de 18 de maio.
Ciente da responsabilidade que é conservar a câmara nas mãos dos sociais-democratas, num concelho onde o PSD lidera o município desde as primeiras eleições livres após o 25 de abril, Guilherme Pires assume o compromisso, com "orgulho e honra", de ser o cabeça de lista num concelho onde diz "conhecer bem os cidadãos", graças ao trabalho público e político que desenvolve há vários anos.
Além de ter sido quatro anos presidente da junta de freguesia de Boticas, Guilherme Pires foi deputado municipal durante dois mandatos e, depois, assumiu o lugar de vice-presidente do município ao longo de 12 anos. Além disso, ocupou outros cargos, como a presidência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Boticas e da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Boticas. "Conheço bem o território. Esse conhecimento aliado à experiência política que tenho é uma mais-valia e confere-me uma vantagem muito grande", explicou o candidato social-democrata ao Jornal de Notícias, destacando que quer dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu antecessor. "A ideia é dar continuidade à estratégia, mas acrescentando-lhe o meu cunho pessoal", referiu.
O anterior presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, atingiu o limite de mandatos e não se podia recandidatar.
Guilherme Pires, advogado, quer apostar numa estratégia que privilegie o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento do concelho para fixar habitantes e atrair população jovem sempre "num trabalho de proximidade".