Este domingo há vários meios mobilizados na Serra de Santa Justa, em Valongo. Objetivo é recuperar os corpos e recolher indícios que permitam explicar a queda de um helicóptero do INEM com quatro ocupantes.
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As operações na Serra de Santa Justa decorrem este domingo de manhã com vários meios envolvidos com vista a recuperar os corpos dos quatro ocupantes do helicóptero do INEM, que se despenhou sábado à noite. Tinha descolado do Porto ia reabastecer no heliporto de Baltar (Paredes) e tinha como destino a base de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança.
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Carlos Alves, comandante distrital de Operações de Socorro do Porto, explicou, cerca das 11.30 horas, que a primeira fase das operações é criar acessos. "O helicóptero está numa zona sinuosa que dificulta as operações", disse.
A segunda fase das operações será remover os corpos - dois estão dentro do veículo e outros dois fora. "Dois corpos serão mais fácil remover, os outros dois irão demorar mais porque precisam de ser desencarcerados", acrescentou, estimando que os trabalhos sejam concluídos durante o dia.
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Uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) vai averiguar a queda do helicóptero de emergência médica, que causou quatro mortos, sábado à noite em Valongo, disse à Lusa fonte do organismo.
Fonte oficial do organismo acrescentou que uma equipa do GPIAFF vai deslocar-se ao local do acidente para recolha de dados e consequente investigação.
O helicóptero, ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foi localizado na Serra de Santa Justa, Valongo, cerca da 01.40 horas e os quatro ocupantes morreram.
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A aeronave desapareceu dos radares perto das 18.30 horas de sábado, na zona de Valongo.
"A aeronave em questão regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de um doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto", adiantou o INEM, em comunicado.
De acordo com o INEM, a bordo do helicóptero de emergência médica seguiam "dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeiro".
O helicóptero em questão é um Augusta A109S, operado pela empresa Babcock, de acordo com o INEM.