Os meios de comunicação internacionais também estão hoje, segunda-feira, a olhar para o rescaldo do temporal que se abateu na ilha da Madeira no sábado. Vídeos, fotos e textos que relatam a tragédia.
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Na primeira página da edição online do jornal "El Mundo” lê-se que a “Madeira tenta regressar à normalidade apesar de continuarem a aparecer corpos” durante os trabalhos de remoção de escombros no Funchal.
Acrescenta que há 42 mortos confirmados, que no aeroporto foi instalada uma morgue improvisada para os cadáveres e que uma equipa especial de médicos forenses de Lisboa reforçou as equipas disponíveis na ilha.
O também espanhol "El Pais” cita o secretário dos Assuntos Sociais do Governo Regional, Francisco Ramos, para dizer que o número de vítimas poderá aumentar “dadas as circunstâncias do desastre”. É o temporal mais violento na região desde 1993.
Na britânica BBC faz-se referência aos três dias de luto nacional que o Governo se prepara para decretar num Conselho de Ministros extraordinário.
Entre as vítimas mortais há uma cidadã britânica, segundo o Foreign Office, e alguns cidadãos de nacionalidade inglesa estão internados com ferimentos.
A reporter da CNN Ralitsa Vassileva relata as chuvas torrenciais na Madeira que levaram o exército português a destacar cinco equipas para ajudar nas operações de busca.
O Folha de São Paulo apela ao envio de “relatos e fotos sobre as chuvas na ilha da Madeira”, salientando que também foram mobilizados mergulhadores para as operações, “já que se acredita que várias vítimas tenham sido empurradas para o mar durante a tragédia e morrido afogadas”.
“Trata-se da pior tragédia em Portugal desde 2001, quando uma ponte sobre o rio Douro colapsou, matando 59 pessoas”, lembra este jornal brasileiro.