O incêndio em Valongo, que ocupou, este sábado, mais de 90 operacionais, mantinha ainda, durante a noite, frentes ativas, uma das quais junto a casas, em Baldeirão, na freguesia de Campo/Sobrado.
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Mais de 90 operacionais foram envolvidos num incêndio de grandes dimensões em Valongo, que teve várias frentes, a maioria já em fase de rescaldo, como é caso da área próxima da fábrica de móveis, Jetclass, também em Campo/Sobrado.
Bruno Fonseca, comandante dos Bombeiros de Valongo, adiantou, ao JN, que foram mobilizadas "21 viaturas" e que o fogo, nas imediações da fábrica Jetclass, "não oferece perigo, pois os meios de prevenção estão no local". As chamas estenderam-se para Baldeirão, junto a habitações. Mas também este foco está controlado.
Ao início da tarde, os Bombeiros de Valongo foram alertados para seis incêndios simultâneos, dois dos quais acabaram por se fundir na zona de Paço, lugar onde está montado o posto de comando.
Uma das frentes do incêndio chegou mesmo a aproximar-se de algumas habitações, tendo ardido apenas um anexo, estando essa situação já controlada.
Pelas 18.15 horas, encontravam-se no local operacionais das corporações de Valongo, Ermesinde, Areosa, Gondomar, Lordelo, Baltar, Rebordosa e Leça do Balio, apoiados por 21 veículos.
"Os acessos difíceis estão a dificultar o combate às chamas", relatou um dos operacionais no posto de comando, segundo o qual uma das frentes ameaçou casas em Balselhas.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil registava, às 18.38 horas, 68 ocorrências ativas, que mobilizavam um total 1.101 operacionais, apoiados por 322 viaturas e 16 meios aéreos, sendo o incêndio no concelho de Valongo o único sob a designação de "ocorrências importantes".