O INESC-TEC tem um plano para as empresas da região do Entre Douro e Vouga, de forma a recuperarem o atraso tecnológico e serem mais competitivas. O território abarca os concelhos de Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de Cambra.
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A indústria de metalomecânica e equipamentos para o setor automóvel nos cinco municípios do Entre Douro e Vouga está “aquém do desejado” em termos de maturidade digital, defendeu a Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA).
A conclusão resulta de um estudo do INESC-TEC, no âmbito de um projeto financiado pela AECOA e apoiado pela Associação Empresarial da Feira.
“Este trabalho indica que ainda estamos bastante aquém do desejado, na passagem da indústria 3.0 para a 4.0”, acrescenta a fonte da AECOA , reconhecendo algum atraso na adesão à chamada “quarta revolução industrial”, que se caracteriza por integrar tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem.
Crescimento sustentável
Foi definido, por isso, um “roteiro dos passos que as empresas devem seguir de forma a não se atropelarem na ascensão necessária”.
O plano do INESC-TEC inclui um conjunto de fichas tecnológicas e uma lista de práticas para a transformação digital que a AECOA propõe-se disseminar pelas várias PME.
A aceleração desse processo “contribuirá para a diferenciação e a qualificação das empresas do território”, ajudando-as “no seu caminho até à transição verde e digital, criando resiliência e um futuro de crescimento sustentável”.