O Jardim Municipal Adriano José de Carvalho e Melo, no Marco de Canaveses, vai ser requalificado com um projeto desenvolvido pelos serviços técnicos municipais que visa tornar o espaço mais apelativo, acessível e seguro.
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O projeto de regeneração do espaço, que prevê um investimento 293 mil euros, foi apresentado em sessão pública bastante concorrida. A empreitada é financiada a 85% por fundos comunitários no âmbito do Plano de Ação para a Reabilitação Urbana (PARU) em curso no município com cinco empreitadas.
Atualmente, há relatos de que o Jardim Municipal, nomeadamente as casas de banho, é frequentado por consumidores e traficantes de droga, o que levou a Autarquia a encerrar temporariamente os sanitários.
O projeto contempla a criação, nas arcadas do jardim, de quatro unidades de restauração com respetivas explanadas e uma sala educacional para crianças, que estará aberta os sete dias da semana, além da renovação total dos WC. Outra novidade prende-se com a substituição dos canteiros, no segundo patamar do jardim, por relvados que permitam uma maior fruição do lago, que se mantém (o projeto inicial previa a sua retirada) por pressão da população, que o considera um ex-líbris. "Ainda bem que fomos alertados a tempo", disse a autarca, Cristina Vieira.
O projeto "minimalista" de requalificação do Jardim Municipal, assim definido pela Autarquia, prevê ainda a instalação de rampas de acesso a pessoas com mobilidade reduzida; a renovação e ampliação do parque infantil; a instalação de nova iluminação com 30 candeeiros de colunas; e a colocação de projetores que terão como função "iluminar as árvores existentes", algumas de um valor patrimonial elevado. Na sessão publica, a população deixou bem vincado que não quer ver o jardim descaracterizado nem o seu descanso perturbado pelos novos bares e esplanadas. "Os espaços serão concessionados, mas com um horário compatível com o descanso de quem vive nas imediações", prometeu a autarca.
O Plano de Ação para a Reabilitação Urbana (PARU) em curso na cidade prevê um investimento global de cinco milhões de euros comparticipados a 85% por fundos comunitários. O investimento terá de ser realizado até 2020 sob pena da perda do financiamento comunitário.