Candidato do PAN à câmara da Maia defende habitação com preços mais acessíveis, mais transporte com gratuitidade para a população das freguesias mais isoladas e melhoria do bem-estar animal.
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O bem-estar animal, a mobilidade e a habitação são as apostas do PAN para Maia que nestas eleições autárquicas apresenta João Borges, um técnico de artes gráficas de 35 anos que promete "dar voz a todos numa terra de contrastes".
João Borges fala dos preços inflacionados das casas e o difícil acesso a uma habitação condigna. "A habitação está a preços absurdos. Os estudantes do ISMAI partilham casas porque de outra maneira é impossível. Isto para não falar da exclusão que existe de quem vive em bairros sociais, cujo conceito deveria ser alterado e mais inclusivo", afirma o candidato do PAN.
Outras das críticas à forma como o concelho tem sido gerido prende-se com os transportes. "O concelho está muito formatado para o automóvel e a mobilidade acaba por ser um dos maiores problemas com milhares de automóveis a cruzar o centro da cidade. Os transportes que existem numa boa parte não são atrativos e não cumprem horários", acrescenta João Borges.
"Algumas das linhas de autocarros deveriam por isso ser gratuitas, sobretudo para a população mais isolada, em freguesias mais afastada e sem dinheiro para ter transporte próprio. Quem não tem carro pode também não ter dinheiro para comprar um passe", acrescenta.
Canil lotado
Na Câmara da Maia, o PAN vai "continuar a lutar pela melhoria de condições no canil como o aumento das jaulas e a criação de um espaço para passeio dos animais", de modo a colmatar a falta de capacidade para receber mais animais. "De momento, o canil não consegue ter mais de 20 a 30 animais", sublinha João Borges.
Outra das preocupações prende com o Zoo da Maia "cujas condições de albergue não são as mais dignas". João Borges dá o exemplo do que acontece com os leões: "Gostávamos que o zoo não fosse um negócio, mas mais um santuário de animais, de reabilitação e integração na natureza", explica o candidato do PAN.
Muitos daqueles animais "veem de circos e para muitos deles não há a possibilidade de os integrar na vida selvagem mas ao menos que tenham espaço para expressar os seus comportamentos".