Três jornalistas do "Jornal de Notícias" não puderam entrar no Queimódromo, recinto da Queima das Fitas do Porto, na noite de sexta-feira. A FAP invoca o regulamento que não permite a entrada de jornalistas após a meia-noite e assegura que se tratou de um mal-entendido, causado pelo automatismo do sistema informático que cancela as acreditações quando isso acontece.
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De acordo com o presidente da Federação Académica do Porto (FAP), João Pedro Videira, tudo não terá passado de um mal-entendido pois "as condições de acesso da Imprensa ao recinto estão previstas no regulamento, previamente facultado aquando da passagem das credenciais". O responsável explica que a entrada dos jornalistas do JN "não foi barrada". Apenas não puderam entrar porque "o sistema de bilhética digital só permite a entrada da Imprensa até à meia-noite".
As credenciais foram retiradas aos jornalistas, que desconheciam as condições do regulamento, e ficarão assim também impedidos de entrar no recinto na última noite da Queima, este sábado. O JN tentou, na noite de sexta-feira, por várias vezes contactar a assessora de comunicação da FAP, Maria João Maia, responsável pela articulação da organização com os jornalistas, mas sempre sem êxito.
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A Queima das Fitas do Porto viu-se envolta numa polémica, esta semana, depois de divulgado vídeos de excessos e casos de sexismo por parte dos estudantes. A FAP reagiu afirmando que iria mobilizar outros estudantes para fiscalizar estas situações e proibir as referências sexuais nas barracas do Queimódromo. A Direção da FAP assegura ter "grandes preocupações" com o que se passa no recinto da Queima e com o acesso livre de todos e particularmente da Comunicação Social.
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