Empresários de Aveiro investem em quinta turística e alojamento flutuante em Alfândega da Fé
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A partir de agosto próximo os Lagos do Sabor vão passar a contar com três casas flutuantes, destinadas aos hóspedes da Quinta do Corso, um novo projeto turístico localizado em Cerejais, no concelho de Alfândega da Fé.
Amêndoa, Cereja e Azeitona foram os nomes escolhidos por Ricardo Neta e Sónia Cipriano, empresários de Aveiro, que se apaixonaram de tal maneira pela zona do Sabor, que decidiram apostar no projeto da quinta, uma unidade com 10 quartos, mais as casas flutuantes. Investiram três milhões de euros. "O conceito iniciou-se com a Quinta do Corso, depois de teremos iniciado um projeto de jovem agricultor. Como temos uma empresa de construção naval, em Aveiro, onde fazemos vários tipos de barcos, nomeadamente a "Waterlily", que é a marca dos barco-casa, achamos que valia a pena investir, uma vez que havia um vazio ao nível da hotelaria e de exploração dos Lagos do Sabor. Fizemos propostas às Câmaras da zona para criar um turismo sustentável na região", explicou Ricardo Neta.
300 euros por noite
Atualmente duas casas flutuantes já estão fundeadas nos lagos na zona junto à aldeia de Cerejais e, segundo o empresário, a terceira deve chegar em breve. "O nosso alojamento dispõe de SPA, com várias atividades nomeadamente retiros de yoga, bem como as casas flutuantes no rio. Temos várias atividades, desde passeios com barcos, vela e muito mais", acrescentou Ricardo Neta. A empresa já tem reservas para agosto e setembro.
Este tipo de projeto vai de encontro ao desejado pela Associação de Municípios do Baixo Sabor, cujo presidente, Eduardo Tavares, considera "um bom investimento, sustentável, como queremos nestes lagos", vincou.
As casas-barco não são poluentes, porque são elétricas e solares, e podem estar fixas no mesmo lugar ou flutuar pelos lagos. Estão totalmente equipadas. A hospedagem nestas casas tem um preço a partir dos 300 euros por noite. "Dormir numa casa destas já é uma experiência diferente, mas os hóspedes têm ainda acesso a produtos regionais", afirmou Ricardo.