Lançado concurso de 1,8 ME para construção do Parque da Alameda de Cartes no Porto
A Câmara do Porto lançou hoje o concurso público para a construção do Parque da Alameda de Cartes, em Campanhã, que, com um preço base de 1,8 milhões de euros, visa promover a qualificação e coesão do território.
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Numa nota publicada na sua página oficial, a autarquia esclarece que o concurso público, lançado pela empresa municipal GO Porto, visa conectar "vários pontos estratégicos, respondendo aos apelos das populações e promovendo a qualificação e coesão do território através de soluções inspiradas na natureza".
Com um valor base de 1.854.646,02 euros e um prazo estimado de um ano, o concurso contempla uma área localizada na interface dos bairros do Falcão, Cerco e Lagarteiro, com ligação ao Parque Oriental.
Os concorrentes têm até ao dia 4 de agosto para apresentar propostas.
"Com este projeto será possível deixar de ter troços informais utilizados pela comunidade, contrariando as adversidades dos declives existentes e encontrando as melhores soluções para a fragmentação que as infraestruturas viárias impõem", observa o município, destacando que o acesso a parques, equipamentos e serviços "será facilitado".
O parque da Alameda de Cartes, localizado na freguesia de Campanhã, permitirá assim criar uma "maior coesão funcional e espacial da malha urbana", ligando tanto os bairros a "pontos estratégicos" da cidade, como a projetos como o Terminal Intermodal, a praça da Corujeira ou o antigo Matadouro.
A Câmara do Porto constituiu, inicialmente, um grupo de trabalho que contou com a participação da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade de Coimbra (UC), da Give U Design and Art (GUDA), do Centro de Estudos Sociais (CES) e da empresa municipal Domus Social.
O desenvolvimento do projeto foi, posteriormente, gerido e coordenado pela empresa GO Porto, tendo também envolvido o departamento municipal de Planeamento e Gestão Ambiental, a Domus Social, o CIBIO e o departamento de arquitetura da UC.
Já o desenvolvimento dos projetos de especialidades foi levado a cabo pela Sociedade de Prestação de Serviços de Engenharia Civil, S.A. (SOPSEC).
O projeto, desenvolvido no âmbito do URBiNAT, conta com o financiamento europeu do programa Horizonte 2020.