Só 1% do lixo produzido pelos habitantes dos oito municípios associados na Lipor (2494 toneladas) no primeiro semestre deste ano foi depositado em aterro. A quase totalidade dos resíduos teve encaminhamento distinto, com aposta na valorização. Neste âmbito, foi possível exportar mais de 80506 MWh de energia elétrica para a rede nacional.
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"Este é o modelo Lipor: um sistema ambientalmente responsável, com padrões de excelência, que transforma resíduos em recursos e comunidades em agentes de mudança", sublinha a empresa intermunicipal que trata dos resíduos de oito concelhos: Porto, Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Espinho.
Com uma área de influência que abrange mais de um milhão de habitantes, a Lipor registou, também no primeiro semestre deste ano e face ao mesmo período de 2024, aumentos de 1,02% na reciclagem multimaterial (papel/cartão, plástico, metal e vidro) e de 1,93% nos biorresíduos (resíduos alimentares e resíduos verdes).
"Estes resultados confirmam que a aposta em soluções de proximidade e o correto encaminhamento começa a fazer parte da rotina dos cidadãos", assinala a empresa, contabilizando a receção de 34274 toneladas de materiais para reciclagem multimaterial e 26892 toneladas de biorresíduos.
"Com este modelo de gestão, a Lipor e os seus municípios associados oferecem à população um sistema de valorização de resíduos de excelência internacional. O impacto é visível: dizemos não ao aterro e transformamos resíduos (recursos) em novos produtos - um contributo direto de valor e impulso na qualidade de vida dos cidadãos", acrescenta a empresa. A estratégia passa pela aposta na prevenção, reutilização, reciclagem, valorização energética, descarbonização e pelo investimento contínuo em inovação.