O Livre não vai fazer parte da coligação com o PS e com o PAN nas eleições autárquicas de outubro em Braga, tendo essa proposta sido rejeitada pelos militantes locais do partido, que mantêm a decisão de avançar com lista própria. O PS lamenta e diz que é uma "irresponsabilidade".
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No domingo, a candidatura socialista, liderada por António Braga, anunciou a "formalização de um acordo de coligação" com o PAN e adiantou que estavam a decorrer conversações idênticas com o Livre com vista a uma possível integração numa solução para "vencer e governar o município".
No entanto, esse acordo falhou, tendo os militantes do Livre decidido manter uma lista própria à Câmara de Braga, que será encabeçada por Carlos Fragoso, como confirmou o próprio ao JN. "Houve uma aproximação, houve contactos, mas a decisão do órgão distrital foi no sentido de não aceitarmos integrar essa coligação e de nos apresentarmos a votos em lista própria por não termos sentido uma vontade genuína da parte do PS", disse Carlos Fragoso.
Num comunicado enviado esta terça-feira às redações, o PS lamentou que, "após semanas de diálogo construtivo" no sentido de criar uma coligação a envolver os três partidos, o plenário de militantes do Livre tenha rejeitado a solução, "que teve o empenho do próprio co-porta-voz do Livre, Rui Tavares".
Citado no texto, o candidato do PS, António Braga, refere que "respeita a decisão" dos militantes locais do Livre, mas considera ter sido uma "irresponsabilidade". "A cidade de Braga precisa de uma nova liderança com experiência, competência e responsabilidade e o Livre teve uma oportunidade de se juntar à coligação para engrossar uma vitória assente nestes princípios", sublinha .
Segundo António Braga, esta era uma "oportunidade concreta de união em torno de valores partilhados", que foi "desperdiçada por uma minoria que optou pela rutura". "O PS mantém firme o seu compromisso com Braga e com todos os que querem uma cidade mais justa, mais verde e mais preparada para o futuro em coligação com o PAN", conclui o comunicado.