A Maiambiente recolheu, em 2023, 26477 toneladas de resíduos para reciclagem, o que significa um aumento de de 8,7% face ao ano anterior, e representa a maior taxa de alguma vez alcançada (41,5%).
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"Estes dados provam o sucesso da implementação dos sistemas de recolha seletiva, nomedamente o porta-a porta, que permitem dar uma nova vida aos materiais recolhidos , uma vez que são reincorporados na cadeia produtiva, enquanto nova matérias", sublinhou a empresa municipal.
De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira, prevê-se que o sistema em que o consumidor só paga o lixo que produz chegue a todo o concelho até ao final do ano.
A recolha cresceu na maioria dos resíduos face ao ano anterior, tendo-se registado máximos históricos anuais, por exemplo, no papel, tendo atingido 4402 toneladas (+3%); nas embalagens (3703 toneladas); nos resíduos de jardim (2764 toneladas); ou na madeira (1954 toneladas).
A Maiambiente destacou ainda o aumento da recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, com 29 toneladas, e de resíduos de construção e demolição com 2497 toneladas.
A empresa salientou também a recolha de resíduos alimentares, que chegou às 3022 toneladas, " e que serão o maior desafio no futuro próximo, uma vez que, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, representam quase 37% do caixote do 'lixo comum".
No sentido contrário, "mas igualmente positivo", destaca-se a redução da recolha de resíduos indiferenciados, que registou uma quebra de 4,7%, ficando pelas 37403 toneladas, menos 1830 toneladas.
No total, a Maiambiente recolheu 63881 toneladas de resíduos, o que significa um aumento de 0,5% face ao ano anterior.