Só em 11 municípios da Área Metropolitana do Porto foram reconvertidos mais de 300 estabelecimentos. Câmaras encontram diferentes soluções para os edifícios.
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Só nos três concelhos mais populosos da Área Metropolitana do Porto (AMP) - Porto, Gaia e Matosinhos - foram desativadas 53 escolas primárias nos últimos anos. Em toda a região, e tendo em conta os 11 municípios que responderam ao JN, foram 310 os estabelecimentos de ensino encerrados. A maioria ganhou vida nova, sendo agora sede de associações locais e de projetos sociais, postos da GNR e habitação social, entre outras soluções.
Ao contrário do que aconteceu no interior, na AMP não foi só a diminuição do número de crianças a fechar equipamentos. A criação de grandes centros escolares, concentrando todos os alunos, também levou à desativação de muitas primárias. Nos diferentes concelhos houve a preocupação de dar destino aos edifícios. Em Vila Real e Bragança, distritos que viram fechar 795 das 946 escolas na primeira década deste século, até capelas mortuárias foram criadas. Na AMP, também se procurou responder a necessidades de entidades locais e da população.