Mais de 600 bombeiros combatiam às 7 horas desta quarta-feira o incêndio que deflagrou no concelho de Aljezur e que entrou em Lagos e que teve durante a noite algumas reativações, sem causar vítimas, segundo a proteção civil.
Corpo do artigo
"Durante a noite tivemos algumas reativações na zona da Feiteira, mas foram sendo controladas pelos operacionais no terreno. Com o nascer do dia iremos fazer nova avaliação como está a situação", adiantou à agência Lusa fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.
De acordo com a mesma fonte, não há habitações em risco e nem vítimas a registar.
Às 07:00, o incêndio estava a ser combatido por 666 operacionais, com o auxílio de 223 meios terrestres.
O incêndio que deflagrou domingo na Bordeira, no Algarve, pouco depois do meio-dia, destruiu uma casa de segunda habitação em Aljezur, que se encontrava desocupada.
O fogo que começou domingo em Aljezur, no Algarve, aumentou de intensidade durante a tarde de terça-feira devido a projeções para fora do perímetro queimado que estava a ser controlado pelos bombeiros, segundo a Proteção Civil.
Em conferência de imprensa na terça-feira à noite, o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve, Abel Gomes, afirmou que as chamas alimentadas "pela continuidade do vento dirigem-se agora para este" da região.
O agravamento do incêndio deveu-se a um reacendimento na zona da Feiteira que originou quatro projeções num dos flancos do incêndio, numa altura em que os meios de combate estavam posicionados em ações de consolidação e de extinção, referiu.
Segundo Abel Gomes, as projeções fizeram alargar o perímetro do incêndio para este, "aumentando de 30% para 40% a área das chamas".
A mesma fonte esclareceu ainda que desde domingo se verificaram três feridos, ou seja, pessoas que precisaram de assistência hospitalar, e nove pessoas assistidas no local, não sendo estas classificadas como feridos.