Na concentração promovida pelo partido ADN junto à casa, em Ermesinde, Valongo, onde uma família - mãe e filha - vivem aterrorizadas pelos vizinhos de baixo, juntaram-se outros moradores a denunciar mais problemas.
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Andreia Ribeiro garantiu ser vítima de constantes ameaças por parte dos ocupantes ilegais de uma habitação em Ermesinde. Os mesmos que têm infernizado a vida de uma mãe e uma filha, que vão ser realojadas pela Câmara de Valongo, depois de anos de espera.
Andreia contou que apresentou queixa na PSP e que, no dia 31 de outubro do ano passado, teve mesmo de ser escoltada. A moradora acrescenta que os carros são riscados e os pneus são furados com frequência, deixando críticas ao que considera ser a falta de ação da Polícia. Andreia Ribeiro disse, ainda, que a filha não pode sair à rua para brincar uma vez que é ameaçada.
A indignação foi o tom geral da concentração promovida pelo ADN, junto à casa onde Andreia Pereira e a filha menor viviam há cinco anos aterrorizadas pelos vizinhos, que ocuparam ilegalmente o andar de baixo. “Estamos fartos do Estado a proteger criminosos” e “Viva a Portugal” foram frases repetidas pelos militantes do partido.
"Nestas circunstâncias, o mínimo que é exigível é que o Estado Português a apoie e a defenda, sobretudo se a pessoa tiver que enfrentar ocupas e criminosos”, afirmou Joana Amaral Dias, candidata do ADN nas legislativas.
"A Câmara Municipal de Valongo bem pode piar agora, porque esteve cinco anos adormecida”, disse Joana Amaral Dias, acusando também a Junta de Ermesinde de nada ter feito até a Comunicação Social ter tornado o caso público.
A Câmara de Valongo já anunciou que Andreia Pereira e a filha vão ser realojadas numa habitação municipal em maio, após obras de reabilitação do imóvel.