Está lançado um novo concurso público para a compra, manutenção e instalação de mais câmaras de videovigilância no Porto. O procedimento foi publicado esta terça-feira em Diário da República e tem como preço base 2,4 milhões de euros.
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Há, no Porto, 79 câmaras de videovigilância a captar imagens da Baixa, entre o Marquês e a Ribeira. O sistema começou a funcionar no passado dia 22 de junho e, já na altura, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu que o Município arrancaria com o processo de instalação de mais 117 aparelhos. Neste caso, para vigiar a "Pasteleira, Pinheiro Torres e Marechal Gomes da Costa, até à zona da Asprela e Campanhã".
O autarca pretende, no futuro, lançar uma terceira fase para a instalação de mais aparelhos.
O sistema está, atualmente, a ser gerido pela PSP numa sala no quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto, à qual mais ninguém tem acesso além dos agentes. A operação está em funcionamento durante 24 horas dia e sete dias por semana.
Cada câmara dispõe de visão noturna, filma em 360 graus e, em caso de emergência, também capta som.
Esta terça-feira, foi publicado em "Diário da República" o anúncio de lançamento de mais um concurso público para "aquisição/manutenção" de sistema de videovigilância" e "trabalhos de empreitada".
De acordo com o aviso, o valor do preço base do procedimento é de 2,4 milhões de euros. O investimento total previsto pela Câmara do Porto para a instalação de equipamentos de videovigilância na cidade (e que inclui a primeira fase atualmente implementada) ronda os quatro milhões de euros.