Manuel Pizarro, candidato do PS à Câmara Municipal do Porto, revelou que pretende abrir o Parque da Prelada ao público, em 2027, caso vença as eleições autárquicas de 12 de outubro.
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A revelação foi feita num almoço promovido pela candidatura, que se move pelo lema "À Moda do Porto", no Mosteiro de São Bento da Vitória. Esta intenção está relacionada com a crença de Pizarro de que os portuenses precisam de mais espaços para fruir da cidade.
"Temos uma agenda enorme de valorização das temáticas do ambiente. Precisamos de mais espaços jardinados, algo que faz também parte da nossa agenda para a cidade. O Parque da Prelada, eu diria, está mesmo a pedir [esta abertura ao público], até porque está localizado na interseção de duas das grandes freguesias do Porto - Ramalde e Paranhos - e à volta deste parque moram milhares de portuenses, que passam a ter um jardim público à sua porta", explicou Manuel Pizarro.
Este evento estava agendado para acontecer nesse mesmo espaço, mas a chuva obrigou à mudança de local. O socialista adiantou ainda que já dialogou com a Santa Casa da Misericórdia, proprietária do Parque da Prelada, bem como com a Associação de Futebol do Porto, que está a construir lá a sua academia, e com o Sport Club do Porto, que tem lá um centro hípico, reunindo todas as condições para que este projeto avance.
"Estamos a falar de um jardim que abrangerá os dois lados do Parque da Prelada, no sentido de superar essa ferida que é a VCI, com um grande pontão. Terá três entradas, uma pelas Congostas, uma pelos Castelos e outra pela Rua Monte dos Burgos, e a cidade ganhará um novo parque público", explicou.
Durante o discurso realizado às centenas de apoiantes que se juntaram no Mosteiro de São Bento da Vitória para o convívio, destacou a presença de quatro dos sete atuais presidente de junta de freguesia no Porto. Para Pizarro, este é um sinal de "um alargamento da candidatura porque só há uma junta socialista no Porto e se há quatro aqui presentes é porque obtivemos apoio além-fronteiras do PS".
Rendas moderadas
No tema da habitação, um dos principais eixos da sua candidatura, Pizarro revelou que a primeira coisa a fazer, se for eleito a 12 de outubro, é reunir-se com os parceiros do setor da construção e da habitação.
"Para fazer cinco mil casas em quatro anos, eu vou ter que começar logo a trabalhar mesmo no primeiro dia porque eu reconheço que é um desafio muito difícil. Estou seguro de que tenho solução para vencer, mas é um desafio que exige mobilização desde o primeiro dia. Criámos um conceito de renda moderada em que um T1 custará 400 euros, um T2 custará 550 euros, um T3 700 euros, porque o atual conceito de renda acessível está obsoleto e não se coaduna com os rendimentos dos portuenses", concluiu.