O presidente da República considerou, esta sexta-feira, que, após se confirmar o número de vítimas da derrocada da EN 255 em Borba e se recuperarem os corpos, chegará a fase de apurar factos, eventuais responsabilidades e reparar familiares.
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"É óbvio que não cai uma estrada pública, uma via pública sem que depois se apure as causas daquilo que sucedeu. E, portanto, há de haver o momento em que se apuram as causas do que sucedeu", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado, que falava no Instituto do Emprego e da Formação Profissional, em Lisboa, acrescentou: "Isso significa duas coisas. Por um lado, a reparação dos familiares das vítimas, que parece evidente. Em segundo lugar, o apuramento de eventuais responsabilidades por aquelas causas do que aconteceu".
Questionado se entende que o Estado falhou neste caso, o Presidente da República respondeu: "Ora bom, pois é a resposta a essa questão que, naturalmente, decorrerá daquilo que vai ser apurado, a partir de inquéritos que estão em curso, a partir, naturalmente, das indagações que forem sendo feitas".
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a certeza de que "isso vai ser apurado, obviamente, e vai ser apurado em tempo útil".