A atuação das oito marchas Antoninas nos Paços do Concelho de Famalicão já começou. Metade dos grupos já se exibiu perante um júri que vai avaliar a coreografia, o figurino, música e letra mas também o cumprimento de tempos nas entradas e saídas de palco e na atuação.
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A primeira a exibir o trabalho que desenvolveu durante meses foi a marcha de S. Cosme do Vale que é estreante nestas lides e trouxe a palco "As vindimas". De verde e roxo, o grupo composto por mais de uma centena de elementos confessou que o primeiro objetivo de participar, a diversão, "foi cumprido".
A esta marcha seguiu-se a da Casa do Povo de Ruivães, que pela voz do coreógrafo António Carneiro, destacou a "alegria contagiante" transmitida às pessoas.
A marcha vencedora do ano passado, da Associação Salvador da Lagoa, trabalhou desde fevereiro para que na noite desta segunda-feira nada falhasse em cima do palco. No final da atuação, Isabel Ribeiro fez um balanço positivo da atuação, já que "correu tudo como ensaiado".
Quase todos os grupos trazem mais de 100 elementos. A marcha da Associação Recreativa e Cultural de Antas (ARCA) não é exceção, e não deixou nenhum pormenor ao acaso. Com arcos que são videiras e vestidos de amarelo, vermelho e verde, a ARCA dedicou-se ao tema "O vinho e as tradições", num trabalho que começou em outubro. "Depois da primeira reunião comecei a trabalhar", adiantou Laurindo Carneiro, responsável pela marcha, defendendo que a qualidade tem aumentado. "É para ganhar", diz, frisando que nenhum pormenor foi deixando ao acaso, "nem mesmo os trajes dos elementos da banda".
As marchas Antoninas são um dos pontos altos das festas do concelho de Famalicão, que terminam amanhã com a realização da missa em honra de Santo António, distribuição do Pão Bento e procissão.