A fragata "Corte-Real" deverá chegar hoje à Madeira, mas a Marinha tem mais dois navios em alerta, no caso de ser necessário reforçar meios para aquela região autónoma, soube o JN. Se bem que, mais uma vez, seja clara a falta de um navio de desembarque para apoio directo às populações.
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Os meios em reserva são a fragata "Bartolomeu Dias", um dos dois navios comprados à Holanda, e o reabastecedor "Bérrio". Um e outro navios estão com uma prontidão de 12 horas, ou seja, após o aviso, os navios terão que estar prontos para zarpar naquele espaço de tempo.
A "Bartolomeu Dias" está configurada de forma similar à "Corte Real", que leva a bordo um helicóptero orgânico, uma força de fuzileiros para apoio em terra às populações e uma equipa médica. Já o "Bérrio" estará preparado para receber carga geral, entre as quais viaturas para serem desembarcadas.
No entanto, este navio é apenas uma adaptação face às reais necessidades de um navio polivalente logístico (NPL), um tipo de navio que as outras marinhas usaram largamente durante a catástrofe no Haiti. O NPL está para ser construído desde 1998, mas ainda sem decisão.