Instituto Superior Técnico encabeça a lista das candidaturas à capacidade do novo Deucalion, mas há pedidos de quase todas as maiores universidades portuguesas.
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O supercomputador mais rápido de sempre em Portugal está instalado há pouco mais de um ano na Universidade do Minho, no campus de Azurém, em Guimarães. No primeiro ano em operação, concorreram ao uso do Deucalion 21 instituições, com 45 projetos.
Ricardo Machado, presidente do Centro de Computação Gráfica, instituição sem fins lucrativos, com sede na UMinho, que se dedica à investigação aplicada, nos domínios das Tecnologias da Informação e Comunicação, destaca o uso deste equipamento na “investigação fundamental”: astronomia, bioquímica e engenharia de materiais. Nos dois concursos para computação avançada realizados com o Deucalion já integrado na Rede Nacional de Computação Avançada, a área da Física e da Matemática preencheram 40% das candidaturas, seguidas das Ciências da Vida e da Saúde, 26,6%, da Engenharia e Tecnologia e da Química e Materiais, ambas com 13.3% e, finalmente, as Ciências da Terra e do Ambiente, com 6,6%.