
Foto: Bruno Simões Castanheira/Arquivo
Matosinhos terá 120 vagas em dois novos lares, em estruturas em que estão envolvidas a autarquia e a Misericórdia, e outra estrutura com a mesma finalidade está em fase de "projeto de especialidades". O anúncio foi feito, esta terça-feira, pela autarca Luísa Salgueiro, sendo que um dos lares, localizado próximo da Câmara Municipal, está "perto de ser concluído".
A revelação foi feita na reunião da Câmara Municipal, no período público, de resposta aos munícipes, tendo Luísa Salgueiro explicado que o lar próximo do edifício dos Paços do Concelho resulta de um investimento de três milhões de euros, com comparticipação do Plano de Recuperação e Resiliência. O PRR contribui com dois milhões de euros e o município, numa parceria com a Santa Casa da Misericórdia, participa com um milhão de euros. O terreno é cedido pela autarquia. Serão abertas 60 vagas.
Outro investimento está destinado para um lar na Rua Manuel Seabra, com mais 60 vagas e também com o envolvimento da Misericórdia. Outra estrutura com a mesma finalidade, mas no Padrão da Légua, está em fase de "projeto de especialidades". A "falta de vagas", para a população senior e que necessita de cuidados, é uma carência do concelho, admitiu Luísa Salgueiro. Um constrangimento, aliás, extensível a todo o país.
Ainda não é formal, mas a Câmara de Matosinhos está "contra" o plano estratégico da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) referente à expansão do Porto de Leixões. Há vários aspetos que suscitam observações da autarquia e Luísa Salgueiro prometeu uma "posição fundamentada" quando o processo passar à fase de "discussão", tendo já sido levantadas reservas a nível ambiental.
Unanimidade em classificar estação como monumento
Por unanimidade foi aprovado o ponto acerca da classificação do edifício de passageiros da estação ferroviária de Leixões, como monumento de interesse público. Esta tarde, tratou-se da abertura do procedimento.
Antes, no período aberto à participação dos munícipes, Luísa Salgueiro havia respondido que os "200 mil euros" aplicados na etapa da regata internacional de vela, Ocean Race, "não foi dinheiro mal gasto".
A presidente da Câmara de Matosinhos sublinhou que receber a Ocean Race foi uma forma da marcar posição na "economia azul", ligada ao mar, e recordou que, em 2026, o município terá a honra de receber a Grande Conferência dos Oceanos, com atividades e especialistas do setor. A autarca adiantou que Matosinhos quer estar na linha da frente no que diz respeito "à economia do mar e aos desportos náuticos".

