Luís Filipe Menezes revelou, esta sexta-feira, que vai explicar, “na hora certa”, as razões que o levaram a reconsiderar e a aceitar ser candidato a Vila Nova de Gaia. Numa publicação nas redes sociais, antecipa que foi sobretudo devido “a pressão dos gaienses”.
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“Na hora certa, explicarei as razões que me demoveram, a principal a pressão quotidiana de gaienses anónimos, que muito me honraram”, escreveu Luís Filipe Menezes nas suas redes sociais, numa publicação com o título “Gaia na Frente”.
Recorde-se que aquele que geriu os destinos de Vila Nova de Gaia tinha insistentemente garantido que não seria candidato a qualquer autarquia nas eleições deste ano, marcadas para 12 de outubro.
“Não tenciono candidatar-me a nenhuma autarquia deste país”, repetiu, várias vezes, o também ex-líder do PSD, socorrendo-se da garantia que deixou na noite em que perdeu a corrida para a Câmara do Porto, em 2013, posicionando-se em terceiro lugar, ao deixar claro que nunca mais iria concorrer a um cargo eletivo.
Terá sido essa a posição que manifestou a Luís Montenegro, quando o atual líder do PSD o convidou a tentar o regresso ao poder a Vila Nova de Gaia. No entanto, nos últimos dias, as listas sociais-democratas para as juntas de Freguesia do concelho já foram sendo elaboradas a pensar na possibilidade de Menezes ser o candidato à Câmara.
Esta sexta-feira, o nome de Menezes vai ser aprovado pela Concelhia do PSD de Vila Nova de Gaia e, sábado, pela Distrital. Nas redes sociais, o ex-autarca insurgiu-se contra comentários que diz terem sido feitos por "perfis falsos" nas notícias sobre a sua candidatura, para garantir: “Quem julgar que isso me intimida está enganado, a minha resposta será sempre civismo, educação e discurso sobre o futuro”.
“Ninguém constrói nada a perseguir o passado. Só o faz quem não acredita em si próprio e nada tem a acrescentar para enfrentar os desafios do amanhã. Será também o comportamento de todos que me acompanham”, assegurou.
Menezes poderá ser o candidato de uma coligação alargada em Vila Nova de Gaia, uma vez que estão a decorrer negociações entre PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal com vista a listas conjuntas.