A Metro Mondego tem a expectativa de ter o sistema de Metrobus já em fase de testes daqui a um ano, durante a Semana Europeia da Mobilidade de 2024.
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"Estamos a fazer o que está ao nosso alcance para que a obra dure o menor tempo possível e esperamos que, daqui a um ano, ainda que em fase de testes, já possamos estar a usar o sistema", apontou o administrador executivo da Metro Mondego, Eduardo Barata, durante uma visita às obras, esta quarta-feira.
O otimismo é partilhado pela Câmara Municipal de Coimbra, com a vereadora da Mobilidade, Ana Bastos, a assegurar aos munícipes que o Sistema de Mobilidade do Mondego vai ser uma realidade, após quase três décadas de espera.
"O Metro Mondego é uma realidade e vai entrar em funcionamento", assegurou a vereadora, completando que os atrasos mais recentes são comuns a nível nacional.
"Há uma grande falta de mão de obra e atrasos no fornecimento de materiais. É um problema comum a todas as obras públicas", justificou.
Pedidos de indemnizações
Eduardo Barata admitiu que os munícipes de Coimbra "têm feito muitos sacrifícios e assegurou que a empresa tem estado disponível para os ouvir". "O nosso papel também é ouvir as pessoas e fazer o que estiver ao nosso alcance", assumiu.
Quanto à possibilidade de alguns comerciantes afetados pelas obras poderem pedir indemnizações, a vereadora afirmou que esta situação não está em cima da mesa, mas admitiu que possa haver legitimidade. "As pessoas lesadas terão essa legitimidade. Neste momento estamos firmes no sentido de avançar com a obra", apontou Ana Bastos.
A visita desta quarta-feira começou na Avenida 25 de abril, junto ao Estádio Cidade de Coimbra, e terminou na Ponte da Portela, onde começa a outra empreitada da obra, que vai até Serpins, no concelho da Lousã, numa iniciativa igual à que foi feita há um ano.
"O balanço é muito positivo, com diferenças muito evidentes no andamento da obra. Já não falamos em infraestruturas subterrâneas, mas em estruturas mais visíveis", salientou Ana Bastos.