Na próxima segunda-feira, dia 14 de novembro, o Conselho de Administração da Metro do Porto vai reunir-se com a Assembleia Municipal para discutir o "processo de construção da linha Rubi", cujo arranque de obras está previsto para o próximo ano. A reunião foi pedida no início de outubro pelo presidente da Assembleia Municipal, Sebastião Feyo de Azevedo, à empresa, e terá lugar às 17 horas, na Câmara do Porto.
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A realização de uma reunião entre os diferentes grupos partidários e a administração da Metro do Porto para discutir o "processo de construção da linha Rubi", cujo projeto está em consulta pública, foi pedida pelo presidente da Assembleia Municipal do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, a 7 de outubro. A marcação do encontro foi revelada esta sexta-feira pela Lusa, após o JN ter noticiado que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, enviou esta quinta-feira uma carta à empresa, dando nota que, na sequência dos atrasos da linha Rosa, não autorizará mais obras do metro na cidade.
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O ofício solicita a realização de uma reunião, que decorrerá na próxima segunda-feira às 17 horas, entre os diferentes grupos partidários que constituem a Assembleia Municipal do Porto e a administração da Metro, para debater o "processo de construção da linha Rubi".
Esta quinta-feira, Rui Moreira enviou uma carta ao presidente do Conselho de Administração da Metro, a comunicar que não autorizará o arranque de mais empreitadas do metro enquanto a construção da linha Rosa não terminar. Em causa estão os atrasos dos trabalhos nas nove frentes de obra que, contabilizados pela Autarquia, atingem um total de dois mil dias e provocam "uma verdadeira disrupção do normal funcionamento da cidade".
A posição do autarca põe em causa o avanço das obras da segunda linha de Gaia (linha Rubi), cujo início está previsto para 2023, e do metrobus na Boavista, que deveriam avançar ainda neste ano.
O financiamento da futura linha Rubi, que custará 300 milhões de euros, é garantido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a fundo perdido.
Contactada pelo JN na quinta-feira, a Metro não quis comentar.