Miguel Reis assumiu, na tarde desta sexta-feira, a presidência da Câmara Municipal de Espinho, em cerimónia de tomada de posse que marcou o regresso dos socialistas à gestão deste órgão autárquico após 12 anos de domínio social-democrata.
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Com um "misto de emoções e sentimentos difíceis de expressar", Miguel Reis garantiu assumir o compromisso de ser "o presidente de todos os espinhenses, sem exceção". "Queremos abrir um novo ciclo em Espinho", afirmou o autarca que considerou ser necessário priorizar as políticas de habitação e saúde, entre outras.
Prometeu um modelo de gestão "assente no rigor e transparência", garantindo, ainda, "o reforço do papel das juntas de freguesia". "Temos uma responsabilidade para com os outros (...) Vale a pena sermos bons e honestos". "Ser de Espinho, ser espinhense é um sentimento que nasce connosco", afirmou o presidente num discurso efusivamente aplaudido pelos presentes que encheram o salão nobre da autarquia.
Para além de Miguel Reis tomaram posse os vereadores do PS Álvaro Monteiro, Maria Manuel Cruz e Leonor Fonseca. Do PSD foram empossados Vicente Pinto, Maria de Lurdes Gariso e João Manuel Passos.
O PS tinha perdido a presidência da Câmara Municipal em 2009, quando esta passou a ser gerida ao longo de 12 anos pelo social-democrata Pinto Moreira. Miguel Reis reconquistou a presidência para o PS alcançando 6618 votos (40,23%), ficando o PSD com 6180 votos (37,57%). Assim, os socialistas elegeram quatro elementos para o Executivo e o PSD três. Na Assembleia Municipal o PS foi também o Partido mais votado com 38% dos votos, conseguindo 10 mandatos. PSD com 35,24% conquistou nove mandatos e o PCP-PEV e BE conseguiram, cada um dos partidos, um mandato.