Movimento de Rui Moreira reclama do Governo "reforço da segurança pública" no Porto
O movimento independente de Rui Moreira apresenta esta segunda-feira à noite, numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal, uma moção "Por um investimento efetivo na Segurança Pública na Cidade".
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No documento, a que o JN teve acesso, o movimento independente expõe que "a sensação de insegurança na cidade do Poprto não pode ser subestimada", descrevendo que "os portuenses estão fundadamente preocupados, em particular com o crónico tráfico e consumo de droga no espaço público, com os recorrentes assaltos e furtos nas ruas e com a violência juvenil na movida noturna".
Num apelo claro ao Ministério da Administração Interna, é referido na moção que "o empenho e proatividade que vem destinado ao Porto fica manifestamente aquém do necessário e, mais importante, do que seria justo".
Não deixando de lembrar os investimentos feitos pelo próprio Município do Porto - como os cinco milhões de euros gastos na instalação da videovigilância, o reforço da Polícia Municipal (não só em efetivos, como em meios e equipamentos) e até a criação da sala de consumo viagiado - o movimento reforça que o Ministério da Administração Interna, deve "empenhar-se mais na procura de soluções que reforcem a segurança pública da cidade".
Abertura de novas esquadras
Nesse sentido, é referido que "as soluções têm de passar pela abertura de novas instalações policiais" e por "um esforço político visívelpara reforçar a atratividade da carreira policial".
No documento que vai esta segunda-feira a votação é ainda descrito que "fruto da falta de efetivos , o controlo policial dos territórios com forte incidência de toxicodependentes é extraordinariamente limitado, motivando, em muitos casos", a mera transferência do tráfico para outros locais da cidade".
Do mesmo modo que é assinaldo que "a escassez de efetivos é também sentida ao nível da Polícia municipal, que passou de 218 para 191 agentes".