Não houve incêndios nas serras patrulhadas pelos cavalos da GNR
Comando do Porto mobiliza binómios de cavalaria para vigiar áreas florestais de risco por todo o distrito. Vigilância continua ao longo do ano.
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Logo que as éguas Ema e Ezola se afastam alguns metros e avançam a passo pela serra de Canelas, em Gaia, deixam de ouvir-se e tornam a presença da patrulha da GNR impercetível. É assim que os militares têm conseguido dissuadir ou surpreender quem queira embrenhar-se nas serras do distrito do Porto para tentar fazer ignições, e o certo é que "não há registos de ocorrências de incêndio nos locais que estão a ser patrulhados a cavalo" pela Guarda, como revela ao JN a major Carla Passeira, que chefia o SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente do Comando do Porto da GNR.
A prova de que a ação dos binómios de cavalaria tem sido eficaz é o facto de a vasta área da serra do Marão, entre Baião e Amarante, que é percorrida pelos cavalos do Destacamento de Intervenção (DI) do Porto, não arder há vários anos. Neste ano, também não houve fogos nas zonas de Monte Córdova e da serra da Agrela, em Santo Tirso, que são calcorreadas pelas patrulhas de cavalaria, assim como nas Serras do Porto. Entre outras.