As montanhas de ferro de Moncorvo pariram um rato. A anglo-australiana Rio Tinto desistiu de investir mil milhões de euros na sua exploração e arrasou as esperanças de 1220 novos empregos.
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Foi uma fonte próxima das negociações, citada pela agência Lusa, que deu conta do desfecho, esclarecendo que as conversações com a Mining Technology Investments, que detém a concessão das minas de Torre de Moncorvo até 2070, terminaram na semana passada e que a empresa "não conseguiu provar junto da Rio Tinto que o projeto era viável e rentável".
Em março, fonte do gigante mineiro Rio Tinto disse ao JN que não comentava o que rotulou de "especulações da imprensa portuguesa" quando questionada sobre o avanço do mega-investimento naquele concelho do Sul do distrito de Bragança. Terá usado, como diz o povo, de abundantes cautelas e caldos de galinha, para não colocar o carro à frente dos bois. É que, afinal, as negociações deram em nada e já não vai haver investimento para ninguém. Perde o país, mas sobretudo o concelho, que ficou sem parque eólico por causa das minas e que agora nem exploração das minas vai ter.
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